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Em entrevista gravada para o Frente a Frente, há pouco, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) admitiu que a aliança de Eduardo Campos com Marina Silva racha a Frente Popular em Pernambuco. "Passamos a ter, agora, claramente, a definição do projeto presidencial do PSB", disse.
Para o senador, o novo cenário provoca um racha na Frente Popular porque alguns partidos, como o PT e o PTB, devem continuar no palanque da presidente Dilma Rousseff (PT). Armando informou que marcou para a próxima quinta-feira (10) uma reunião da executiva estadual do PTB para discutir a entrega dos cargos que o partido ocupa no Governo Eduardo Campos.
Segundo ele, o PTB, a pedido do governador, indicou o secretário do Trabalho e o presidente do Detran, enquanto na Prefeitura do Recife, também sob o comando do PSB, o partido ocupa a Secretaria de Saneamento. "A entrega dos cargos será posta em debate, porque isso, no meu entender, proporciona maior grau de liberdade e de independência, mas isso não significa rompimento", disse.
Armando reclama também do fato de o PSB ter buscado quadros do PTB no troca-troca. "É como se eles já tivessem nos colocando para fora [da Frente Popular]', disse o senador. "Como é que o partido líder da aliança investe contra partidos da base?".
Armando classificou o movimento como uma cooptação. O PSB teria trabalhado para atrair políticos não só do PTB, mas também do PT e do PSD. ( Do Blog do Magno Martins).
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