A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 5,7% em fevereiro para 6,2% em março, segundo mostra a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (26). Em março de 2011, a taxa havia ficado em 6,5%.
A taxa é a menor para meses de março desde o início da série histórica, em 2002. Naquele ano, o índice havia ficado em 12,9%. No entanto, considerando o desempenho do indicador ao longo dos últimos meses, a taxa é a maior desde junho de 2011, quando o desemprego também havia atingido 6,2%.
O contingente de desempregados atingiu 1,5 milhão de pessoas, uma alta de 8,8% sobre o mês anterior. Já em relação a março de 2011, não houve variação. Já a população ocupada, que somou 22,6 milhões, ficou estável na comparação com fevereiro. Mas, diante de março do ano anterior, foi observado aumento de 1,6%. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não variou em relação a fevereiro, ficando em 11,1 milhões. Sobre março de 2011, foi vista alta de 3,7%.
Por região
Na análise por regiões, a taxa de desemprego teve as maiores variações nas regiões metropolitanas de Recife (de 5,1% para 6,2%) e de Porto Alegre (de 4,1% para 5,2%). Na comparação anual, houve recuo nas regiões metropolitanas de Salvador e de Recife (de 2,4 e 1,4 pontos percentuais, respectivamente).
Em março o salário médio ficou em R$ 1.728,40, o valor mais alto para o mês de março desde 2002, segundo o IBGE, registrando alta de 1,6% sobre fevereiro e de 5,6% diante de março de 2011. Na análise regional, o salário subiu frente a fevereiro em Belo Horizonte (4,7%), São Paulo (2,2%), Porto Alegre (2,2%) e Recife (1,2%) e mostrou queda de 0,5% em Salvador. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, houve estabilidade. Na comparação com março de 2011, rendimento cresceu em todas as regiões. (Do G1)
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