Manifestações que mobilizaram mais de 250 mil
brasileiros em diversas cidades do país foram destaque em publicações como
"The Guardian", "The New York Times" e "Le Monde"
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Os principais jornais do mundo deram destaque nesta terça-feira (18) a notícias sobre os protestos que mobilizaram mais de 250 mil pessoas na noite desta segunda-feira (17) em várias cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre.
O El País, da Espanha, estampou a manchete "Nossos 20 centavos são o parque de Istambul", comparando os protestos contra o aumento das tarifas de transporte público no Brasil às manifestações na Turquia contra atransformação de um parque em centro comercial. Com várias fotografias mostrando os confrontos entre policiais e manifestantes, o El País diz que as manifestações foram as mais violentas, desde 1992, quando houve os protestos contra o então presidente Fernando Collor de Mello.
O jornal italiano Corriere della Sera destaca, também na capa, que os manifestantes protestaram contra o aumento dos preços das passagens de ônibus e os gastos públicos com a Copa do Mundo de 2014. As fotos que ilustram a reportagem são do protesto em Brasília, com a ocupação da rampa do Congresso Nacional, e as manifestações nas ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro. A publicação italiana menciona ainda a afirmação do secretário-geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, que disse que a presidente Dilma Rousseff está "preocupada" com os protestos.
A reportagem do jornal britânico The Guardian diz que a maioria das manifestações começou de forma pacífica, mas ao longo dos protestos, houve enfrentamento entre manifestantes e policiais. O jornal mencionou o posicionamento de Dilma, que disse que “os protestos pacíficos são legítimos e adequados”. O texto da publicação britânica dá destque para a mobilização dos protestos, feita por meio das redes sociais.
O jornal francês Le Monde publicou uma reportagem, em tópicos, destacando as manifestações em Brasília, São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A violência é ressaltada no texto e nas fotografias de manifestantes feridos. Há, ainda, menção ao jogo do Taiti e da Nigéria, em Belo Horizonte, na Copa das Confederações. O estádio em que ocorreu a partida também foi alvo de protestos.
O jornal norte-americano The New York Timespublica um texto com vários adjetivos informando que os manifestantes reclamaram do “alto custo de vida e gastos extravagantes” com a Copa do Mundo de 2014. Também faz críticas à ação policial, avaliando que houve o uso da “mão pesada” por parte dos policiais. No The New York Times, há uma galeria com imagens de manifestações em várias cidades do país. O texto compara os protestos no Brasil aos ocorridos na Turquia, em Nova York e Oakland, nos Estados Unidos, naEspanha, na Síria, na Líbia, no Bahrein, noEgito e na Tunísia.
As mobilizações começaram no início deste mês, como reação ao aumento das tarifas do transporte público. Ao longo das manifestações, as bandeiras foram se multiplificando e os manifestantes passaram a protestar também contra a corrupção, gastos públicos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, PEC 37 (proposta para restringir o pode de investigação do Ministério Público), entre outros. De maneira geral, os manifestantes tentaram se distanciar do partidos políticos e não se vincular às legendas. A internet e as redes sociais foram as principais ferramentas para a mobilização.
(ÉPOCA)
Os principais jornais do mundo deram destaque nesta terça-feira (18) a notícias sobre os protestos que mobilizaram mais de 250 mil pessoas na noite desta segunda-feira (17) em várias cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre.
O El País, da Espanha, estampou a manchete "Nossos 20 centavos são o parque de Istambul", comparando os protestos contra o aumento das tarifas de transporte público no Brasil às manifestações na Turquia contra atransformação de um parque em centro comercial. Com várias fotografias mostrando os confrontos entre policiais e manifestantes, o El País diz que as manifestações foram as mais violentas, desde 1992, quando houve os protestos contra o então presidente Fernando Collor de Mello.
O jornal italiano Corriere della Sera destaca, também na capa, que os manifestantes protestaram contra o aumento dos preços das passagens de ônibus e os gastos públicos com a Copa do Mundo de 2014. As fotos que ilustram a reportagem são do protesto em Brasília, com a ocupação da rampa do Congresso Nacional, e as manifestações nas ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro. A publicação italiana menciona ainda a afirmação do secretário-geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, que disse que a presidente Dilma Rousseff está "preocupada" com os protestos.
A reportagem do jornal britânico The Guardian diz que a maioria das manifestações começou de forma pacífica, mas ao longo dos protestos, houve enfrentamento entre manifestantes e policiais. O jornal mencionou o posicionamento de Dilma, que disse que “os protestos pacíficos são legítimos e adequados”. O texto da publicação britânica dá destque para a mobilização dos protestos, feita por meio das redes sociais.
O jornal francês Le Monde publicou uma reportagem, em tópicos, destacando as manifestações em Brasília, São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A violência é ressaltada no texto e nas fotografias de manifestantes feridos. Há, ainda, menção ao jogo do Taiti e da Nigéria, em Belo Horizonte, na Copa das Confederações. O estádio em que ocorreu a partida também foi alvo de protestos.
O jornal norte-americano The New York Timespublica um texto com vários adjetivos informando que os manifestantes reclamaram do “alto custo de vida e gastos extravagantes” com a Copa do Mundo de 2014. Também faz críticas à ação policial, avaliando que houve o uso da “mão pesada” por parte dos policiais. No The New York Times, há uma galeria com imagens de manifestações em várias cidades do país. O texto compara os protestos no Brasil aos ocorridos na Turquia, em Nova York e Oakland, nos Estados Unidos, naEspanha, na Síria, na Líbia, no Bahrein, noEgito e na Tunísia.
As mobilizações começaram no início deste mês, como reação ao aumento das tarifas do transporte público. Ao longo das manifestações, as bandeiras foram se multiplificando e os manifestantes passaram a protestar também contra a corrupção, gastos públicos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, PEC 37 (proposta para restringir o pode de investigação do Ministério Público), entre outros. De maneira geral, os manifestantes tentaram se distanciar do partidos políticos e não se vincular às legendas. A internet e as redes sociais foram as principais ferramentas para a mobilização.
(ÉPOCA)
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