Segundo informações publicadas no Blog do Mago Martins, as centrais sindicais disseram
no final da manhã desta sexta-feira (12) que ganharam mais condições de negociar com o governo após os protestos realizados ontem em todo o país. Os representantes também afirmaram que darão um prazo para o governo cumprir ou negociar a pauta de reivindicações das centrais sindicais e que, caso não seja cumprido, haverá uma paralisação nacional no dia 30 de agosto.
"Vamos dar um prazo para o governo cumprir a pauta de reivindicações ou abrir negociações efetivas. Com os atos de ontem, ganhamos mais condições de negociar com o governo. As manifestações foram bem-sucedidas e a data se tornou um dia histórico. Não querermos parar o Brasil como fizemos ontem. Mas, não podemos aceitar que o governo não nos ouça ", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que preside a Força Sindical.
Os protestos, que fizeram parte do Dia Nacional de Lutas, reuniram cerca de 90 mil pessoas em 18 capitais, segundo estimativas oficiais. Porém, as manifestações de ontem não tiveram a adesão popular vista em junho, quando mais de 1 milhão de pessoas saíram às ruas.
Ao ser questionado sobra a pouca adesão, José Maria, da CSP/Conlutas, disse que o principal da manifestação não é a quantidade de pessoas. "A característica fundamental ontem foi parar as estruturas. Esta é a força da mobilização, não a quantidade de pessoas que foram para as ruas."
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, a manifestação é para atender às reivindicações e não em favor ou contra determinado governo. "Não estamos nos manifestando contra ou a favor de governo nenhum. É para que se atenda às nossas reivindicações."
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