sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Rubem: discussão na bancada acontece desde 2011


O deputado federal Paulo Rubem (PDT) afirmou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, que a decisão do PSB de entregar os cargos não deve influenciar, mesmo que indiretamente, seu partido. De acordo com o pedetista, essa discussão dentro da bancada do PDT vem acontecendo desde 2011, quando houve a primeira crise com convênios em Sergipe.

“Nas primeiras suspeitas de irregularidades, os convênios foram suspensos e encaminhados à Polícia Federal, nós já discutimos entregar o ministério (do Trabalho), permanecermos na base do governo, mas sem nenhum tipo de pretensão de manutenção de cargo ou de indicação de ministro. Isso foi renovado agora pela bancada”, afirmou.

O parlamentar afirmou que acompanhou a posição do PSB, que classificou como posição estratégica, “em função do projeto estratégico do governador Eduardo Campos de poder ser candidato à Presidência da República”.

“É uma decisão normal para que você construa de uma melhor forma a sua pré-candidatura, faça alianças, possa construir um discurso que justifique a sua saída da base do governo, depois de tantos anos no governo, não há nenhum toque de fisiologismo nisso. Mas no nosso caso não. Nós já vínhamos discutindo isso desde 2011 e hoje se consolidou na bancada a posição de que concluída essa etapa com que o ministro vai indicar a presidente Dilma uma reforma estrutural através do Sistema Nacional de qualificação e emprego, e não de convênios isolados, o ministro certamente, pelo que sentimos ontem, vai entregar o cargo e o PDT não vai indicar nenhum substituto”, disse.

Rubem disse ainda que o PDT vai se manter, por enquanto, até o final do ano na base do governo, “mas com independência e a sua característica de que não é um partido de barganha, não é um partido fisiológico, não é um partido que faz negócios no governo em troca de cargos e com muito mais liberdade de votar e conquistar aquilo que nós estamos conquistando na câmara federal”. (Blog da Folha).

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