O deputado federal Paulo Rubem
(PDT) afirmou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, que a decisão do PSB de
entregar os cargos não deve influenciar, mesmo que indiretamente, seu partido.
De acordo com o pedetista, essa discussão dentro da bancada do PDT vem
acontecendo desde 2011, quando houve a primeira crise com convênios em Sergipe.
“Nas primeiras
suspeitas de irregularidades, os convênios foram suspensos e encaminhados à
Polícia Federal, nós já discutimos entregar o ministério (do Trabalho),
permanecermos na base do governo, mas sem nenhum tipo de pretensão de
manutenção de cargo ou de indicação de ministro. Isso foi renovado agora pela
bancada”, afirmou.
O parlamentar
afirmou que acompanhou a posição do PSB, que classificou como posição
estratégica, “em função do projeto estratégico do governador Eduardo Campos de
poder ser candidato à Presidência da República”.
“É uma decisão
normal para que você construa de uma melhor forma a sua pré-candidatura, faça
alianças, possa construir um discurso que justifique a sua saída da base do
governo, depois de tantos anos no governo, não há nenhum toque de fisiologismo
nisso. Mas no nosso caso não. Nós já vínhamos discutindo isso desde 2011 e hoje
se consolidou na bancada a posição de que concluída essa etapa com que o
ministro vai indicar a presidente Dilma uma reforma estrutural através do Sistema
Nacional de qualificação e emprego, e não de convênios isolados, o ministro
certamente, pelo que sentimos ontem, vai entregar o cargo e o PDT não vai
indicar nenhum substituto”, disse.
Rubem disse ainda
que o PDT vai se manter, por enquanto, até o final do ano na base do governo,
“mas com independência e a sua característica de que não é um partido de
barganha, não é um partido fisiológico, não é um partido que faz negócios no
governo em troca de cargos e com muito mais liberdade de votar e conquistar
aquilo que nós estamos conquistando na câmara federal”. (Blog da Folha).
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