Em depoimento de cinco horas no Conselho de Ética do Senado, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) negou nesta terça-feira (29) que tenha usado seu mandato para favorecer o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro sob a acusação de comandar uma quadrilha de jogo ilegal.
Em discurso e após ser interrogado por parlamentares, ele voltou a afirmar que é amigo de Cachoeira, admitiu que o contraventor pagava sua conta de celular, mas negou que tivesse conhecimento de irregularidades cometidas pelo bicheiro. Demóstenes disse que vive o "pior momento" de sua vida e que se sente traído por Cachoeira. Ele afirmou ser vítima do "maior massacre da história".
O senador goiano responde a processo disciplinar no conselho por suspeita de quebra de decoro parlamentar, sob acusação de ter utilizado o mandato para auxiliar os negócios de Cachoeira. O depoimento começou por volta das 10h20, e a sessão foi encerrada por volta de 15h20.
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