O número de pessoas mortas em acidentes de trânsito envolvendo
motocicletas tem aumentado em
Pernambuco. O dado é do Comitê Estadual de Prevenção aos
Acidentes de Moto, instituído pelo governador Eduardo Campos em 2011 exatamente
com a missão de reduzir os acidentes, ferimentos e mortes provocados pelos
veículos de duas rodas. O aumento de óbitos foi de 16,55% no primeiro semestre
de 2012, comparado com o mesmo período de 2011.
Enquanto entre janeiro e julho do ano passado foram registradas
441 mortes de pessoas que estavam em motos, seja conduzindo o veículo ou como
passageiro, no mesmo período deste ano foram 514 mortes. A base de dados é o
Instituto de Medicina Legal de Pernambuco (IML). Para o Comitê, o crescimento
está associado à explosão da frota de motocicletas no Estado. Nacionalmente, o
aumento da frota foi de 408% nos últimos onze anos.
Como a tendência é que a frota de motos, assim como a de
automóveis, cresça ainda mais – principalmente com os incentivos que têm sido
dados pelo governo federal -, a preocupação do Comitê só aumenta. “O
crescimento do número de mortos, inclusive, tem sido maior em algumas cidades
do interior do que na capital. Por isso estamos interiorizando a Operação Lei
Seca e reforçando a fiscalização para abordarmos cada vez mais motoqueiros”,
afirmou o diretor educacional do Comitê, o médico Hélio Calábria. Pelos dados
da Lei Seca, 69.259 motoqueiros foram parados nas blitzes de dezembro de 2011
até o último dia 17 no Estado.
Na contramão da estatística das motos, o total de óbitos
provocados por acidentes envolvendo carros, bicicletas e pedestres diminuiu nos
seis últimos meses: carros (1,90%), bicicletas (8,89%) e pedestres (13,76%). De
forma geral, as vítimas do trânsito caíram 3,08% em Pernambuco. No
primeiro semestre de 2011 foram 1.071 pessoas mortas, enquanto que este ano o
total é de 1.038. (Fonte/foto: JC Online)
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