quarta-feira, 3 de julho de 2013

Manifestação generalizada diante da invisibilidade social


As manifestações que tomaram conta das ruas do Brasil nos últimos dias, ainda não cessaram. Uma contestação social generalizada é o que temos visto em todo país.

Partindo do pré-suposto da invisibilidade social, o povo entende que sair às ruas é a forma mais fácil e rápida para ser ouvido e mostra sua indignação diante dos autos custos de vida e para que as autoridades públicas possam agir de forma imediata sob o que julga está errado.

Em meio às mobilizações surge a paralisação dos motoristas transportadores de cargas. Manifestação que já abrange 10 estados e que já provoca prejuízo ao comercio em varias cidades principalmente em Minas Gerais. Os transportadores querem a redução nos preços do combustível e do pedágio alem do aperfeiçoamento e cumprimento da Lei do descanso para os condutores.

Outro movimento que vem ganhando força é a mobilização dos médicos que pede a melhoria das condições de trabalho no setor de saúde e se posicionam contrario a contratação de médicos estrangeiros principalmente para o atendimento em cidades do interior do país. E assim os manifestos continuam até mesmo nas arquibancadas, o que importa para a grande maioria é mostrar sua insatisfação. Afinal essa é uma rotina brasileira, todas as mudanças históricas já ocorridas no país só vieram através de manifestação popular.   
     
Essa torcida que grita no Maracanã: “O campeão voltou” é a mesma massa que grita nas ruas: “O Brasil acordou”. Por mais que haja consulta popular no Brasil. Todavia um governo que vem das bases tem mesmo que consultar a sua gente, embora tarde uma vez que já se fala em aplicabilidade das Leis referentes à reforma política somente em 2016.

O governo e o congresso nacional têm em suas mãos todos os instrumentos necessários para a realização das reformas que o Brasil precisa, porem não o faz, alias 80% das questões colocadas na proposta de plebiscito da presidente Dilma não atende aos reclames da população.

O povo quer é mais saúde, mais educação, melhores salários e melhorias na qualidade dos serviços públicos. “promessas palavras bonitas não enche barriga, quem nega os direitos do povo não merece perdão”. (Elba Ramalho)

Manoel Nogueira de Lima ( Adauto)
Sociólogo

(34) 9297 6613

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