As manifestações que tomaram
conta das ruas do Brasil nos últimos dias, ainda não cessaram. Uma contestação
social generalizada é o que temos visto em todo país.
Partindo do pré-suposto da invisibilidade
social, o povo entende que sair às ruas é a forma mais fácil e rápida para ser
ouvido e mostra sua indignação diante dos autos custos de vida e para que as
autoridades públicas possam agir de forma imediata sob o que julga está errado.
Em meio às mobilizações surge a
paralisação dos motoristas transportadores de cargas. Manifestação que já
abrange 10 estados e que já provoca prejuízo ao comercio em varias cidades principalmente
em Minas Gerais. Os transportadores querem a redução nos preços do combustível
e do pedágio alem do aperfeiçoamento e cumprimento da Lei do descanso para os
condutores.
Outro movimento que vem ganhando
força é a mobilização dos médicos que pede a melhoria das condições de trabalho
no setor de saúde e se posicionam contrario a contratação de médicos
estrangeiros principalmente para o atendimento em cidades do interior do país. E
assim os manifestos continuam até mesmo nas arquibancadas, o que importa para a
grande maioria é mostrar sua insatisfação. Afinal essa é uma rotina brasileira,
todas as mudanças históricas já ocorridas no país só vieram através de
manifestação popular.
Essa torcida que grita no
Maracanã: “O campeão voltou” é a mesma massa que grita nas ruas: “O Brasil
acordou”. Por mais que haja consulta popular no Brasil. Todavia um governo que
vem das bases tem mesmo que consultar a sua gente, embora tarde uma vez que já
se fala em aplicabilidade das Leis referentes à reforma política somente em
2016.
O governo e o congresso nacional
têm em suas mãos todos os instrumentos necessários para a realização das
reformas que o Brasil precisa, porem não o faz, alias 80% das questões
colocadas na proposta de plebiscito da presidente Dilma não atende aos reclames
da população.
O povo quer é mais saúde, mais
educação, melhores salários e melhorias na qualidade dos serviços públicos.
“promessas palavras bonitas não enche barriga, quem nega os direitos do povo
não merece perdão”. (Elba Ramalho)
Manoel Nogueira de Lima ( Adauto)
Sociólogo
(34) 9297 6613
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