terça-feira, 9 de julho de 2013

Trabalhadores ameaçam greve geral nesta quinta-feira

Depois da onda de manifestações populares que abalaram o governo, novos protestos, desta vez trabalhistas, preocupam o Palácio do Planalto. Na quinta-feira (11), milhões de profissionais de setores estratégicos, como o metalúrgico, o de petróleo, o de transportes e o serviço público, prometem cruzar os braços em pelo menos 14 estados do país.
Em Pernambuco, o ato está sendo denominado de Dia Nacional de Lutas com Greves e Manifestações, englobando categorias como metalurgia, química, construção civil, construção pesada, vestuário, transporte e alimentação. Segundo o presidente da Força Sindical no estado, Aldo Amaral, as paralisações acontecerão na entrada do Complexo Industrial Portuário de Suape. De lá, o grupo seguirá em caminhada até a chamada Curva do Boi, no Cabo de Santo Agostinho. A previsão é de que mais de 70 mil trabalhadores participem do ato no complexo. Há também manifestações programadas para o Recife, como uma passeata com concentração na Praça do Derby.
Inicialmente, as paralisações serão de apenas 24 horas. A pauta de reivindicações envolve ainda reajuste para os aposentados, redução de juros e mudanças na equipe econômica, além de endossar os pedidos populares de investimentos em saúde e em educação.
Os protestos devem ficar mais intensos no horário do almoço e no fim da tarde, após o expediente. As manifestações não devem seguir um formato único: caberá aos sindicatos estaduais definir como a mobilização será feita. “Não é uma greve geral, é um dia de luta. Os trabalhadores estão sendo chamados. Uns vão parar em determinados momentos do dia, outros vão panfletar na hora do almoço e os que puderem participarão de passeatas”, explicou Lourival Mello, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio, que reúne 12 mil funcionários. (De Agência)

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