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Mas é pura ingenuidade acreditar que com o dinheiro do fundo partidário e da propaganda política chamada de gratuita, os partidos ficam saciados. Há ainda os cargos públicos com nomeações sem concurso, prêmio extra pelo apoio eleitoral; há o aluguel do horário gratuito, nem sempre oferecido gratuitamente pelos partidos menores aos aliados maiores. E há certas transferências da organização para os organizadores que, quando descobertas, se transformam em escândalo.
Mas como querer que os beneméritos organizadores, que dedicam a vida ao partido e à democracia, paguem suas contas pessoais no fim do mês?
Com tudo isso, ainda há quem queira que as campanhas sejam financiadas por dinheiro público. Como vimos, já são. O que querem é mais dinheiro público (Coluna de Carlos Brickmann)
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