A dupla Marina Silva e Eduardo Campos, que almeja ser a terceira via da sucessão presidencial de 2014, negou ontem traição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e rejeitou ser oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.
“Não me considero, jamais, uma traidora do ex-presidente Lula (…) Não somos oposição ou situação. Nós queremos assumir uma posição” afirmou a ex-ministra do Meio Ambiente, em entrevista à TV Estadão, em São Paulo. “Não é ruptura. Só estamos pensando diferente do PT”, disse ontem o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, que participou de encontro do partido em Mossoró (RN).
Marina e Campos começam a criar um anteparo às ações do PT. Ex-ministros de Lula, ambos sabem que um discurso frontal de oposição pode trazer “mais danos que potencial eleitoral, sobretudo se for associado a um rompimento com Lula. O ex-presidente, segundo petistas, considera o abrigo de Marina no PSB de Campos e a união dos dois para disputar contra Dilma uma dura traição política e vê na nova “chapa” o mais forte adversário do PT.(O Estado de S.Paulo)
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