quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Novo cenário eleitoral favorece Dilma, avaliam líderes

Bem humorada, Dilma, não se abalou com união Eduardo-Marina
O novo cenário pré-eleitoral, reconfigurado principalmente pela decisão da ex-senadora Marina Silva de se filiar ao PSB de Eduardo Campos, também foi pauta da reunião da presidenta Dilma Rousseff com os líderes dos partidos da base aliada no Congresso, nesta segunda (7 de outubro), ainda que de forma transversal, já que não foi proposta por ela.

Segundo parlamentares, a presidenta não quis comentar o impacto da dobradinha Marina/Campos na sua candidatura, nem mesmo quando os líderes afirmaram que a união favorece seu projeto de reeleição. Mas, da postura apresentada pela presidenta na reunião, eles inferiram concordância com a tese do seu favorecimento. “Dilma estava de excelente humor”, disse o líder do PT na Câmara, José Guimarães.

Conforme Guimarães, alguns líderes apontaram como outro fator positivo para a candidatura Dilma a decisão do principal rival dela nas últimas eleições, José Serra, de permanecer no PSDB, que terá Aécio Neves como candidato ao pleito. “Foi avaliação unânime entre os líderes que quanto menos candidatos na disputa, melhor para a presidenta”, acrescentou o líder do PDT, Marcos Rogério (RO).

Os líderes também trocaram impressões sobre os dois novos partidos registrados pelo Tribunal Regional Eleitoral: o Pros e o Solidariedade.

Conforme o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), foi comemorado o fato de que o primeiro já aderiu à base aliada e o segundo, mesmo tendo declarado apoio à candidatura de Aécio Neves, pode não viabilizar seu intento na prática.

Isso porque, segundo o líder, estimativas do Palácio do Planalto apontam que cerca de 70% dos parlamentares que migraram para o Solidariedade irão continuar votando com o governo. “Não é porque o deputado muda de legenda que ele muda de posições políticas. A transferência não é automática. Depende de vários fatores, inclusive as configurações regionais para as próximas eleições”, explica.( Do Portal Carta Maior). 

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