Chamado de 'traidor do PT e do Brasil' em faixa estendida perto da Câmara Municipal de Mossoró (RN), onde participou ontem de evento partidário, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que o PSB abdicou de candidatura à Presidência em 2010 por um pedido do ex-presidente Lula. 'O partido atendeu a apelo do presidente', afirmou.
Quando o governador chegou ao local do evento, duas pessoas seguravam uma faixa com os dizeres 'Eduardo Campos, traidor do PT, traidor do Brasil'.
'O presidente Lula disse que precisava vencer as eleições logo no primeiro turno, mas a campanha foi para o segundo turno diante da força política de Marina', disse.
Campos defendeu sua gestão em Pernambuco e afirmou que a população 'quer um Brasil diferente'. Ele minimizou a orientação de Lula ao PT no sentido de isolar o PSB para alianças estaduais para 2014. 'A nossa rede será de alianças para o bem do Brasil.'
Após criticar o fatiamento de cargos no governo federal, Campos enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco projeto de lei que obriga que 969 dos 3.536 cargos do Executivo sejam exercidos exclusivamente por servidores aprovados em concurso.
A lei trará, segundo o governo, uma economia de R$ 25 milhões por ano pois o Estado pagará uma única gratificação. (Informações da Folha de S.Paulo - Aclecivan Soares)
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