Direto da coluna de hoje no Blog do Magno Martins
O governador Eduardo Campos também está metendo o seu dedo no bloco de oposição no Recife. Daí, as dificuldades da construção do entendimento em torno de uma única candidatura. A única alternativa que soaria bem aos seus ouvidos atende pelo nome de Raul Henry, do PMDB, que não tem o apoio dos demais pré-candidatos – Mendonça Filho (DEM), Raul Jungmann (PPS) e Daniel Coelho (PSDB).
E por que Henry? Dos quatro, é o mais palatável, já afinado com o governador. Com ele no páreo, Eduardo, na verdade, teria mais uma opção para derrotar o PT. Caso o seu candidato preferencial, o socialista Geraldo Júlio, não chegasse ao segundo turno e sim Henry, o PSB apoiaria o peemedebista.
Qualquer outro nome além do de Henry no bloco da oposição, o governador teria dificuldades de selar uma aliança no segundo turno, sendo obrigado a apoiar o candidato do PT, que, teoricamente, estaria no segundo turno com o raciocínio de que o PT tem 30% dos votos na capital.
A investida do governador tem sido tão nítida na corrente oposicionista que Henry já chegou a declarar que se o racha vier mesmo a ser concretizado, como caminha de forma irreversível, ele apoiaria Geraldo Júlio.
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