CARLOS CHAGAS
DOIS TESTES - As centrais sindicais, inclusive a CUT, programam greve geral para a próxima sexta-feira. Fica difícil imaginar sucesso no movimento, que imaginam ser nacional, menos pelo desgaste que as atingiu desde a posse do Lula, mais porque o trabalhador deixou de sensibilizar-se por reivindicações fantasiosas como a redução das jornadas de trabalho. O operário quer ganhar mais e sabe que só trabalhando conseguirá melhorar seu salário. De qualquer forma, é bom aguardar a manifestação.
Para uma semana depois, no Sete de Setembro, as redes sociais começam a convocar o povo sem rosto, não propriamente os baderneiros mascarados, mas quantos jovens e velhos sintam-se incomodados e indignados com a qualidade de vida que lhes fornecem o governo e o Estado. Desde junho que esses protestos vêm acontecendo com sucesso inegável, não obstante os execráveis excessos. Terá a Nação oportunidade de comparar quem mais influi na realidade: as centrais sindicais ou as redes sociais? O importante é que não se unam, sequer no infinito, como as duas paralelas da Física.
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