Centrais sindicais realizam protestos que interrompem diversos serviços pelo país, como o transporte e a rede pública de ensino. No Nordeste, manifestantes bloquearam vias na Bahia, no Ceará e no Maranhão. Também há atos em outros estados, como Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.
Eles fazem parte do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, que pede um transporte coletivo de melhor qualidade, como também redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim da terceirização e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.
Em Fortaleza, todos os sete terminais de ônibus foram fechados às 5h de hoje por manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Sindical e Popular - Conlutas (CSP/ConlutasConlutas) e membros de outros sindicatos. No Bairro do Siqueira, há confronto entre Policiais do Comando Tático Motorizado com trabalhadores. A população na capital cearense pode ficar sem o transporte até o fim do dia.
Na Grande Vitória, o trânsito ficou congestionado na Terceira Ponte aos motoristas que seguiam para a capital capixaba. A via foi interditada nesse sentido por volta das 6h, por integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-ES) e da Força Sindical. No sentido oposto, o tráfego flui normalmente, com as cancelas do pedágio liberadas.
Em São Luís, rodoviários também aderiram à paralisação, que deve durar até às 15h. O presidente do sindicato da classe na região afirmou que, a partir das 7h, os coletivos iriam parar de circular pela cidade. Motoristas e cobradores reclamam da falta de segurança no setor de transporte - foram registrados 420 assaltos a ônibus desde janeiro deste ano.
Em Belo Horizonte, as estações de ônibus em Barreiro e Diamante foram fechadas pelos rodoviários. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário exige a aprovação de um projeto em trâmite na Câmara dos Vereados para extinguir a função de cobradores no turno da noite.
Com informações do Valor.
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