sábado, 12 de outubro de 2013

Armando sentencia fim da Frente Popular e diz que montará palanque para Dilma

imagemO Coube ao senador Armando Monteiro Neto (PTB) anunciar na tarde desta sexta-feira (11) o fim da Frente Popular, que por quase oito anos foi a base de sustentação do governo Eduardo Campos em Pernambuco. “A Frente Popular se dissolve a partir de agora e há um desmembramento dessa Frente que por um longo tempo foi responsável por avanços em Pernambuco”, sentenciou. De acordo com ele, o PTB se manterá aliado do do PT, trabalhando para a formação de um palanque para a reeleição da presidente Dilma Rousseff no estado.

A declaração do petebista foi dada em uma coletiva poucas horas depois de uma reunião com Campos. Durante o encontro, Armando comunicou, oficialmente, ao governador a entrega de todos os cargos que o partido possuia no governo do estado. Na cota do PTB estavam o Detran (presidência e diretorias) e a secretaria estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo. O secretário, Antônio Carlos Maranhão, estava ao lado do senador durante a entrevista desta tarde. Sobre os cargos comissionados, Armando Monteiro, que é presidente da sigla em Pernambuco, não soube quantificá-los ao certo, mas garantiu: “Todos os cargos serão entregues”. 

Conforme o senador, a postura do partido é uma consequência do posicionamento adotado pelo PSB na última semana. “Hoje é clara para o país a postulação do PSB à presidência… Isso causaria uma clara dispersão dos partidos que estão na Frente Popular”. Questionado sobre a pretensão de concorrer ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro não negou esse desejo, mas ponderou que ele será conversado com o PT e partidos aliados. “Queremos montar em Pernambuco um palanque par a presidente Dilma, ao lado de Lula e das lideranças do PT… O PTB sempre demonstrou desejo de apresentar um nome nosso… Agora é dialogar com o PT e demais partidos”, resumiu.

Veja aspas

O Anúncio
“Fiz muita questão que o anúncio fosse precedido de uma conversa com o governador e com o prefeito Geraldo Julio. Eu também fui ao prefeito, mas tive uma conversa com o governador, aliás uma conversa muito cordial de quase uma hora, agora às quatro e meia, que eu pude transmitir a ele essa visão. Ele compreendeu as circunstâncias de cada uma das nossas posições e deixei claro ao governador que estávamos querendo ter uma posição de maior liberdade e maior independência, o que deixaria ele menos embaraçado. Deixei claro também  a nossa discussão de continuar na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal do Recife apoiando todas as iniciativas de projeto que sejam de interesse de Pernambuco”.
Oposição ao Governo

“Se até esse momento nós estávamos no governo, não cabe em decorrência dessas circunstâncias políticas fazer um rompimento. Ou seja, passar a fazer oposição ao governo que até esse momento nós integramos.”
“Havia um certo déficit de diálogo (entre o PTB e o governo), mas não foi isso que produziu a decisão e eu vou insistir nesse ponto. A partir da junção dos projetos de Marina com o PSB, nós não temos dúvidas de que haverá uma outra candidatura nesse campo. A partir daí haverá duas candidaturas e o nosso partido tem um alinhamento com a presidente Dilma que é candidata à reeleição. “

Fim da Frente Popular 
“Considerando que o PTB nacional tem um claro alinhamento com a candidatura da presidente Dilma, isso produziria em Pernambuco uma natural dispersão dos partidos que hoje estão na chamada Frente Popular”

“A Frente Popular se dissolve a partir de agora ou pelo menos há um desmembramento. Alguns partidos acompanharam a candidatura da presidente Dilma com o é o caso do PTB e outros partidos naturalmente acompanharão a candidatura do PSB.”

“Essa Frente que cumpriu um papel ao longo desse tempo e que foi responsável por tantas transformações e avanços que ocorreram em Pernambuco, agora, em face desse novo momento político da candidatura do PSB, ela se dispersa. E nós vamos, cada um desses partidos, seguir o seu caminho coerentemente com a função dos partidos a nível nacional”.
Palanque para Dilma 

“Pretendemos construir em Pernambuco uma candidatura desses partidos que apoiam a presidente Dilma. Queremos montar em Pernambuco um palanque para a presidente Dilma e evidentemente ao lado do ex-presidente Lula e das lideranças do PT.” (Diário de Pernambuco)

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