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Desde que anunciou a aliança com a ex-senadora Marina Silva, no início do mês, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ocupou mais da metade de sua agenda com compromissos de pré-candidato.
Dedicado às articulações para viabilizar seu nome na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014, nos últimos 20 dias, Campos foi a eventos de cunho eleitoral em 12 deles, o dobro do que costumava fazer antes do acordo.
No mesmo período, manteve a média com nove compromissos públicos no Estado, que ganharam apelo de campanha, com visita a canteiro de obras, palanques e fotos com operários. Metade das agendas que cumpre como pré-candidato, a maior parte delas fora de Pernambuco, não foi divulgada no site do governo.
O governador disse anteontem que não está negligenciando o Estado. 'Minhas obrigações estão sendo cumpridas. Presto contas à população', disse Campos. 'Sei conciliar meu papel político com o meu papel de administrador', completou.
Interlocutores afirmam que, na ausência de Campos, as principais responsabilidades do governo ficam a cargo de Tadeu Alencar, secretário da Casa Civil do Estado. O PSB diz que as despesas em viagens de Campos como presidente nacional da sigla são pagas pelo partido
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