Enquanto o PSB se prepara para lançar uma candidatura no Recife, o ainda aliado PT se agarra ao discurso da unidade para evitar o rompimento político que deverá ser debitado na conta dos socialistas, caso eles concretizem a chapa para concorrer à eleição majoritária na capital pernambucana. Há pouco, o senador Humberto Costa, homologado como candidato do PT à sucessão municipal, argumentou que nenhum aliado teria justificativa aceitável para rachar a Frente Popular.
“Ninguém tem uma razão plausível para o rompimento”. Humberto explicou que há um pacto político pelo PT. Disse também que sua candidatura está posta e, não havendo acordo entre o bloco governista, o PT está disposto a ir à luta com as suas armas. “O PT tem nomes para disputar essa eleição. Uma coisa eu posso dizer, não vamos perder por nada. Vamos lutar e usar todas as armas que temos”, avisou o petista.
O senador admitiu que a chapa petista deve ser mesmo puro sangue, podendo até ter outras configurações, a depender da conversa que Eduardo Campos terá com o ex-presidente daqui para a manhã. Só não terá o PT como coadjuvante. Ou seja, sendo vice do PSB. “O que não podemos é ficar isolados e perder a administração do Recife”.
Humberto Costa já conversou com o PTB, com o PCdoB e tem agendas marcadas com outros aliados amanhã. Ele não quis informar quais as siglas que vai procurar. “Tenho sentido de todos o desejo de manter essa aliança. Uma vontade de que cheguemos a uma unidade”, considerou. E lembrou: “a relação com Eduardo é nacional. Temos certeza que vamos conseguir o objetivo de estarmos juntos”.
Ao ressaltar que o seu partido sempre foi fiel à Frente Popular, ao PSB e ao governador Eduardo Campos. “Qual foi a divergência que aconteceu para termos outra candidatura?”, questionou. Na sua avaliação, caso sejam lançadas duas candidaturas governistas, haverá um grande risco e as consequências serão sentidas em 2014. Assim como Eduardo Campos, Humberto também conversará novamente com Lula para reforçar a tese da candidatura única no Recife entre as forças governistas.
(Do Blog do Magno)
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