quinta-feira, 7 de março de 2013

Odacy garante que não teria problemas em conviver novamente com FBC em um mesmo partido


O deputado estadual Odacy Amorim recebeu com naturalidade uma suposta vinda do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para o seu partido, o PT. Apesar de FBC, por meio de sua assessoria, ter rebatido os rumores ao atribuir de “má fé” tais especulações, Odacy ressaltou que “não haveria problemas” se isso, de fato, acontecesse.

Até porque se ele viesse, estaria vindo através de uma discussão com Lula e a presidente Dilma, e o PT tem tido uma flexibilidade muito grande, principalmente o PT de Petrolina, em manter o Brasil nessa linha que já vem há dez anos”,declarou o parlamentar, ontem (6), durante ato público em defesa dos direitos das mulheres, no bairro Mandacaru. Odacy avaliou, no entanto, que essa questão ainda deve ter muitos desdobramentos, até porque o PSB do governador Eduardo Campos não estaria disposto a abrir mão de um quadro como FBC tão facilmente.

Perguntado como ficariam as forças do PT de Pernambuco que também pleiteiam disputar o Palácio do Campo das Princesas, uma vez que a presidente Dilma Rousseff já teria acenado que apoiaria o ministro numa disputa contra os socialistas em 2014, o deputado foi direto. Afirmou que todas essas hipóteses serão discutidas num encontro da cúpula do PT, neste domingo (10) no Recife, mas garantiu que a vinda de FBC, caso se confirmasse, receberia o apoio do senador Humberto Costa e do deputado federal João Paulo.
Primeiro ele (FBC) tem que se decidir se quer mesmo (ir para o PT)”, afirmou Odacy, que não descarta os rumores a uma estratégia dos aliados do ministro para valorizarem o passe dele dentro do PSB, pois Eduardo teria outros nomes preferidos em sua lista sucessória – a exemplo do secretário Tadeu Alencar (Casa Civil).

Com FBC novamente

Sobre uma possível candidatura de Eduardo a presidente, o parlamentar reconheceu a boa avaliação do socialista no país e seu prestígio político. No entanto, prefere acreditar que o governador, no momento final de sua decisão, reforce o palanque de reeleição de Dilma. “Não gostaríamos de perder esse alinhamento com o PSB”, ressaltou.

Odacy também foi categórico ao explicar que conviveria novamente com o ministro em uma legenda, se ele confirmasse sua vinda ao PT. E justificou que sua polêmica saída do grupo do ministro, há dois anos, só aconteceu porque sentiu que “estava incomodando” quando insistiu que seu ex-partido tratasse do nome que disputaria a Prefeitura de Petrolina em 2012. Odacy sonhava com a indicação dos socialistas. “Sou uma pessoa que acredita em visão de grupo. Torço pela unidade e que Fernando e Eduardo estejam juntos com Dilma em 2014”, concluiu.
 (Do Blog do Carlos Britto) 

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