domingo, 2 de junho de 2013

Primavera: juiz eleitoral tenta impedir trabalho da Imprensa
















Viaturas da Polícia Militar averiguaram, há pouco, na casa do presidente da Câmara Municipal de Primavera, na Mata Sul do Estado, vereador Mima da Banca (PSC), denúncia de distribuição de dinheiro em troca de votos. Apesar de não ter sido constatada qualquer irregularidade, não foi tarefa das mais fáceis para Imprensa ter acesso ao que estava acontecendo. Isto porque um representante da Justiça Eleitoral tentou, em vão, impedir os trabalhos da Imprensa.

Identificado por moradores que acompanhavam a ação por Hugo Bezerra de Oliveira, o juiz, ao ser questionado sobre a presença da Justiça Eleitoral e do MPPE na casa do social-cristão, limitou-se a dizer que o assunto não era do interesse da Imprensa e que, por isso, não iria fornecer qualquer informação sobre o que se passava.

A Imprensa, como elo de ligação entre a notícia e a população, tem o dever de registrar toda e qualquer movimentação de órgãos públicos, especialmente os que – ainda – possuem poder investigativo. Se um juiz veta  o acesso da mídia aos fatos, é vetado também o acesso da população.
Registra-se, portanto, mais um exemplo de como representantes do poder público no Estado não deveriam agir. A censura foi extinta com o fim do regime militar. Ou, ao menos, deveria ter sido.

Do Blog do Magno. 

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