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Viaturas da Polícia Militar
averiguaram, há pouco, na casa do presidente da Câmara Municipal de Primavera,
na Mata Sul do Estado, vereador Mima da Banca (PSC), denúncia de distribuição de
dinheiro em troca de votos. Apesar de não ter sido constatada qualquer
irregularidade, não foi tarefa das mais fáceis para Imprensa ter acesso ao que
estava acontecendo. Isto porque um representante da Justiça Eleitoral tentou, em
vão, impedir os trabalhos da Imprensa.
Identificado por moradores que
acompanhavam a ação por Hugo Bezerra de Oliveira, o juiz, ao ser questionado
sobre a presença da Justiça Eleitoral e do MPPE na casa do social-cristão,
limitou-se a dizer que o assunto não era do interesse da Imprensa e que, por
isso, não iria fornecer qualquer informação sobre o que se passava.
A Imprensa, como elo de ligação
entre a notícia e a população, tem o dever de registrar toda e qualquer
movimentação de órgãos públicos, especialmente os que – ainda – possuem poder
investigativo. Se um juiz veta o acesso da mídia aos fatos, é vetado também o
acesso da população.
Registra-se, portanto, mais um
exemplo de como representantes do poder público no Estado não deveriam agir. A
censura foi extinta com o fim do regime militar. Ou, ao menos, deveria ter
sido.
Do Blog do Magno.
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