As grandes Centrais Sindicais do Brasil convocaram para esta quinta-feira (11) o “Dia Nacional de Luta”. Em Goiânia, a manifestação está prevista para começar às 10 horas, na Praça do Bandeirante. Os manifestantes já fecharam a BR-153, na divisa da Capital com Aparecida de Goiânia.
A pauta de reivindicações é composta pelo fim do fator previdenciário, jornada de 40 horas semanais, reajuste para os aposentados, mais investimentos em saúde, educação e segurança pública, transporte público de qualidade, fim do projeto de lei 4330 que amplia a terceirização, reforma agrária e fim dos leilões do petróleo.
Temendo quebradeira por parte dos manifestantes, várias agências bancárias e lojas no Centro de Goiânia que tem as faixas de vidros colocaram tapumes durante a noite de quarta-feira (10).
Além dos membros centrais sindicais, integrantes de movimentos que lutam pela reforma agrária, como o MST, estão participando das manifestações em algumas capitais brasileiras.
Dirigentes da CUT trabalharam ontem para evitar que a presidente Dilma Rousseff seja alvo das manifestações previstas para acontecer hoje em várias regiões do país. Em reunião com representantes de oito centrais sindicais envolvidas no "Dia Nacional de Luta", o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que houve um acordo para não transformar os atos em um movimento "Fora, Dilma" ou "Fica, Dilma".
Não é esse o objetivo do protesto. Ninguém pode impedir que militantes se manifestem. Mas existe uma pauta unificada, e o objetivo dela é que o governo atenda a reivindicação dos trabalhadores", disse o sindicalista.
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