segunda-feira, 29 de julho de 2013

PT gastará R$ 2 milhões com eleição interna


O Partido dos Trabalhadores distribuirá R$ 2 milhões entre os candidatos que vão disputar a presidência da sigla no Processo Eleitoral Direto (PED) em novembro, fora o gasto com passagens de avião para os candidatos participarem dos debates e a impressão da tese da chapa. As informações foram dadas nesta segunda-feira (29) pelo presidente nacional da legenda, o deputado Rui Falcão, que concorrerá à reeleição.

As campanhas não poderão usar outros recursos. Por pressão dos grupos minoritários, houve uma redistribuição do fundo eleitoral. Antes, era de 20% dividido igualitariamente entre os candidatos e 80% de acordo com a representatividade da chapa na atual direção. Depois da pressão das correntes menores, a divisão será de 35% para todos e 65% por representatividade.

Havia uma restrição para que apenas os filiados que comprovassem a participação em atividades partidárias pudessem votar, regra que foi flexibilizada com a permissão para que a contribuição anual ao partido - obrigatória para quem quer votar - seja considerada uma atividade partidária.

'Havia um temor de todos de que, pelas dificuldades de registro dos pagamentos, houvesse um baixo quórum', afirmou Falcão. Parte dos petistas acreditava que ter menos eleitores este ano seria uma demonstração de fraqueza do partido depois das manifestações, mas correntes defendem mais “qualidade” do que “quantidade” dos eleitores.

O PT também aprovou uma resolução nacional que era discutida há uma semana. O texto final ainda está sendo redigido para incorporar as emendas, mas foram suprimidos trechos como críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff e as alianças do partido.

De acordo com Rui Falcão, esses trechos não eram claros e faziam críticas genéricas. 'É muito genérico dizer que precisa fazer inflexões na política econômica sem dizer quais seriam', afirmou. (Do Blog do Magno Martins).

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