sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Alckmin não descarta chapa "puro-sangue" do PSDB


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (18), ser difícil a formação de uma chapa "puro-sangue" para a disputa da Presidência da República no ano que vem. "Não é hoje o mais viável, mas não é impossível", disse ao comentar a possibilidade de o ex-governador José Serra ser o vice do senador Aécio Neves.

De acordo com o governador, a formação de uma chapa com candidato e vice do PSDB é mais difícil em razão do quadro político multipartidário. "São 32 partidos, é muito partido, fica difícil", reforçou, ressaltando que ainda é muito cedo para que o partido tome essa decisão.

Depois do anúncio da aliança entre a ex-ministra Marina Silva (PSB) e o governador Eduardo Campos (PSB), Aécio voltou a negociar a construção de uma chapa com Serra. O ex-governador, entretanto, foi categórico ao descartar a ideia. "Delirar é livre. A gente pode aqui especular sobre qualquer assunto. Mas não faz sentido", disse.

Apesar de o nome de Aécio na disputa presidencial contar com apoio da maioria do partido, José Serra ainda mantém o discurso de que a decisão do candidato será em 2014.

Palanque duplo - Questionado sobre a possibilidade de um palanque duplo em São Paulo por conta da provável candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República, Alckmin esquivou-se. "Tudo isso só em 2014", afirmou.

A cúpula nacional do PSDB quer limitar a dobradinha de governadores tucanos com o PSB, mas dirigentes tucanos no Paraná e aliados do governador Beto Richa (PSDB) já negociam a abertura do palanque a Eduardo Campos (PSB), possível adversário de Aécio Neves (PSDB) na disputa das eleições presidenciais do próximo ano.

O Estado de S. Paulo.

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