A Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e seus sindicatos filiados está estão convocando trabalhadores pernambucanos para participar, na próxima sexta-feira (30), do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, protesto que pede o fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a favor da derrubada da “Lei da Terceirização”, entre outros.
De acordo com o presidente CUT-PE, Carlos Veras, a conjuntura é favorável à manifestação, que dá continuidade aos protestos, passeatas e greves realizadas no último dia onze de julho, e potencializa, segundo ele, a cobrança da pauta da classe trabalhadora. “Nossa pauta de reivindicações inclui ainda a luta pelos 10% do PIB para a educação; 10% do Orçamento da União para a saúde; transporte público de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária e de políticas agrícolas, além da suspensão dos leilões de petróleo.”
O dirigente disse ainda que os trabalhadores “cutistas” estão atentos - e na luta - especialmente contra o PL 4330, que abre as portas das empresas de energia e saneamento para a terceirização, fato que pode “precarizar” a mão de obra.
Veras enfatizou também que estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que o trabalhador terceirizado recebe salário 27% menor que o contratado diretamente, tem jornada semanal de três horas a mais, permanece 2,6 anos a menos no emprego e sua rotatividade é mais do que o dobro (44,9% contra 22%). “De acordo com o Dieese, a cada dez acidentes de trabalho, oito acontecem entre os terceirizados”, ressaltou. (Do Blog do Magno Martins).
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