Ao que tudo indica o senador Humberto
Costa(PT) vai ter de se virar sem a sonhada
presença do ex-presidente Lula no seu palanque de campanha. A agressividade que começou a
adotar contra o PSB, seu presidente nacional Eduardo Campos e seu candidato a
prefeito do Recife, Geraldo Júlio transformou o Recife num terreno de clima
perigoso a ser evitado por Lula. É que o ex-presidente -- que já se
recompôs com o governador -- dificilmente vai querer que a aliança entre
os dois sofra novamente um retrocesso como há dias atrás.
A verdade é que os assessores de Lula em São Paulo praticamente
descartam a sua presença no Recife, o que já é interpretado em segmentos
petistas que Humberto foi jogado à feras por Lula, em nome de uma prioritária
aliança nacional com o governador pernambucano e seu PSB.
A ausência de Lula no Recife não pode sequer ser atribuída a
questões de saúde do ex-presidente. Ele já percorreu o Brasil quase que de
Norte a Sul, reforçando campanhas de aliados, como fez semana passada em
Manaus, Bahia, São Paulo, cidades do ABC. No sábado, Lula deverá participar de dois comícios do
petista Fernando Haddad na Zona Leste de São Paulo.
E nada programado para o Recife.
Caindo nessa realidade, Humberto toca fogo no ataque aberto ao
governador, seu candidato, e no partido que Eduardo preside nacionalmente,
configurando num rompimento entre os dois partidos no Recife, o que não ocorre
em caráter nacional.
E levando o troco do governador, convém frisar, sendo chamado até
de mentiroso por Eduardo, em torno da acusação do petista de que pretende
privatizar a Compesa.
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