Governo garante que irá agir com maior rigor durante
protestos
Diante das últimas ocorrências
registradas na manifestação realizada em Pernambuco na tarde da última
quarta-feira, a Secretaria de Defesa Social (SDS) adotou uma nova postura para
coibir as manifestações. Segundo a Secretaria, não irá tolerar "qualquer
ato de vandalismo e presença de pessoas mascaradas e as mochilas serão
revistadas".
“A Constituição Federal no seu
Artigo 5° garante a livre manifestação, porém veda o anonimato”, lembrou o
secretário Wilson Damázio durante coletiva de Imprensa. A presença do Batalhão
de Choque que em outros atos permanecia apenas na retaguarda, passará a atuar
em todas as manifestações.
“A polícia estava retraída,
apenas acompanhando e oferecendo seguranças aos manifestações, desde o dia 20
de junho, mas agora foi surpreendida com esse ato de vandalismo que não será
permito em hipótese alguma” contou Damázio. Segundo o secretário, a ação desta
quinta-feira pegou a polícia de surpresa. "Nossos movimentos sempre foram
considerados os mais pacíficos em relação aos outros estados e não esperávamos
que o movimento fosse radicalizado como aconteceu”, revelou.
À caça dos Black Bloc
De acordo com o Chefe Geral da
Polícia Civil, Osvaldo Morais um inquérito policial foi instaurado para
investigar as ações praticadas nesta quinta, quando três pessoas chegaram a ser
detidas, mas liberadas por falta de provas. “O delegado Darlison Macedo, foi
designado para ficar à frente das investigações e tem um prazo de 30 dias para
concluir os trabalhos”, informou.
“O serviço de inteligência da
polícia está atuando com a troca de informações entre as policiais de São Paulo
e Rio de Janeiro, para tentar identificar os integrantes de grupos conhecidos
como Black Bloc”, contou Osvaldo. Durante a coletiva foram mostradas as
imagens captadas pelas câmaras do Centro Integrado de Operações de Defesa
Social (Ciods) e ainda pedras que teriam sido jogadas pelos manifestantes e
bexigas cheias de material inflamável.
O Comandante Geral da Polícia
Militar, Coronel Carlos Pereira também participou da coletiva e garantiu que o
efetivo foi orientado não apenas no Recife, mas também em Petrolina e demais
cidades para endurecer com os as de protestos. ( O DIA).
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